O que é uma bike elétrica?
A bike elétrica é uma bicicleta com componentes comuns e equipada com uma bateria e um motor elétrico, que auxiliam na propulsão, tornando o momento da pedalada mais leve e confortável.
Como aciona o motor?
O motor pode ser acionado de duas formas:
- Pedal assistido (pedelec): componente responsável por acionar o motor de uma e-bike ao pedalar, tornando a experiência mais natural. A instalação é obrigatória para que sua e-bike se equipare com uma bicicleta convencional. O motor é ativado somente durante a pedalada.
- Acelerador no guidão: O motor é acionado por um acelerador.
Ambos os métodos podem ser utilizados simultaneamente. Ou seja, ao pedalar e acelerar, o sistema vai obedecer àquele que estiver o exigindo mais, permitindo que a escolha parta do próprio ciclista.
Vantagens de uma bike elétrica
- Maior custo-benefício em comparação a carros ou motos;
- Autonomia para várias distâncias;
- Bateria recarregável em qualquer tomada — há modelos bivolt (110v / 220v);
- Alternativa ao transporte público e outros;
- Reduz o esforço, permitindo percorrer distâncias maiores em menos tempo;
- Atende a pessoas com limitações físicas ou outras condições de saúde;
- Garante a saúde física por meio do exercício de pedalar;
- Não emite gases poluentes;
- Viabiliza fácil locomoção;
- Você pode utilizar mesmo sem a bateria carregada;
- Veículo compacto e versátil.
Desvantagens de uma bike elétrica
- Mais pesada do que modelos tradicionais de bicicleta. A nossa bicicleta Latina elétrica ganha 6 kg em relação a uma bicicleta Latina mecânica;
- Necessidade de troca de bateria em determinado tempo e descarte correto;
- Os modelos de alta autonomia costumam ser bem mais caros;
- Exige manutenção especial, principalmente no sistema elétrico.
O que checar ao comprar uma bike elétrica?
Analise, primeiramente, as características da bateria, que pode representar até 50% do valor da bicicleta, além de ditar como vai ser o desempenho do equipamento com o tempo. Baterias de lítio são as melhores opções, pesando até 3,5 kg e durando 1000 cargas, além de o recarregamento ser realizado em um curto período (2 a 4 horas), enquanto baterias de chumbo têm vida útil inferior, suportando 400 recargas, no máximo.
Dica: mantenha a bateria da sua bike elétrica impecável, assim como é com seu celular e seu notebook.
Além disso, escolha uma bike com componentes mecânicos de boa qualidade. Algumas muito simples acabam dando problemas, e o investimento feito em melhorias pode se sobressair a uma bike elétrica nova de boa qualidade.
Qual motor escolher
O que diferencia os motores é a posição onde ele é instalado. Pode ser na roda dianteira, na roda traseira ou ainda na parte central da bicicleta.
Motor na roda dianteira
- Fácil instalação;
- Motor de cubo dianteiro não interfere na mecânica de tração humana, marchas e correntes;
- Proporciona tração nas duas rodas (dianteira por conta do motor e traseira por conta da combinação de marchas);
- Não interfere na mecânica da tração humana;
- Proporciona tração nas duas rodas;
- Boa distribuição de peso;
- O desgaste dos pneus é mais bem distribuído;
- Não interfere nas marchas;
- Baixa necessidade de manutenção nos raios do aro por conta da posição do motor.
Motor na roda traseira
- Tração traseira boa apenas para trilhas mais leves;
- Ideal para estrada de asfalto, terra ou cascalho;
- Por ser motor traseiro, em subidas há menor risco de derrapagem;
- Necessidade de manutenção dos raios. A parte traseira sofre mais impacto, exigindo mais cuidados diários e manutenção regular na parte mecânica da bike.
Motor central
- Tração traseira adequada para trilhas;
- Em subidas, a rotação do motor pode ser mais alta, usando marcha pequena, mantendo-o em uma faixa de eficiência maior e evitando o aquecimento excessivo;
- Distribuição de peso ideal;
- Vantagem: o motor central (mid motor) aproveita as marchas da bicicleta, permitindo subir aclives fortes com marcha pequena e andar rápido com marcha grande;
- Motores no cubo (frente ou traseiro) precisam ser mais potentes para proporcionar o mesmo apoio na subida. Um motor central com sensor de toque de 350W pode ser suficiente;
- Um motor de 350W está dentro da legislação brasileira para bicicletas elétricas equiparadas às convencionais (andam na ciclovia, sem necessidade de habilitação, seguro ou licenciamento);
- Facilidade de conversão: menos elementos para instalar, sem necessidade de trocar rodas. Menos fios visíveis, com módulo interno ao motor e display de entrada em LCD;
- Baixa necessidade de manutenção nos raios do aro devido à posição do motor.
Fatores que influenciam na bateria
- Peso do ciclista;
- Temperatura externa;
- Nível de carga definido;
- Velocidade;
- Vento (a favor ou contra);
- Inclinação da estrada;
- Número de partidas e recomeços durante o percurso;
- Pressão dos pneus.
Como aumentar a autonomia da bateria?
- Reduza o nível de voltagem, sempre que possível, mantendo as mais altas apenas para subidas;
- Monitore a pressão dos pneus;
- Use a caixa de câmbio, especialmente na partida, primeiro com as marchas leves e aumente gradualmente;
- Evite pesos desnecessários.
O que diz a lei?
- Bicicletas elétricas são classificadas como aquelas com potência máxima de 1000watts, velocidade máxima de 32km/h e sem acelerador manual, sendo o motor ativado pelo ato de pedalar.
- Para mais detalhes, consulte a resolução completa: https://aliancabike.org.br/resolucao-966-ebikes/
- Fica a seu critério escolher uma bike com sistema elétrico nativo ou adicionado.
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